Ouvi certa vez: "quero o lado bom das pessoas. Elas podem ter suas crises, mas que isso não seja constante. Quero estar do lado de pessoas que me ajude a crescer, que eu as ajude."
Mas, primeiro de tudo, quero estar ao meu lado, me fazendo companhia e sendo a melhor de todas.
Não digo que precisamos ser auto-suficientes, mas precisamos ser independentes.
Depende de mim. Não do outro. Pessoas são necessárias na nossa história, porém não são detentoras do poder de me fazer feliz, me satisfazer, e eliminar minhas carências.
Já dizia Chalita: " projetamos no outro a nossa realização e aguardamos deles uma ação que amenize o vazio que nos habita. Isso não é possível. Cada um tem de experimentar o território sagrado do silêncio e da solidão. E cada um tem que dar conta do seu próprio vazio."
É engraçado, mas somente alguém inteiro é capaz de doar-se. Porque quem está pela metade, quando se doa, acaba perdendo um pouco de si. E acaba se perdendo no meu do caminho.
E como é difícil ser inteiro nos dias de hoje. Estamos sempre quebrados pela quantidade de possibilidades que esse mundo moderno nos apresenta. A vida passa num piscar de olhos, e é nosso dever ser inteiros, conscientes de nossas fragilidades. Reclame menos, viva mais. Olhe para dentro de si, e lute com seus monstros interiores. Controle-os. Ao invés de controlar as pessoas que o cercam.
Seja completo para doar-se, inteiro para dividir-se com os outros. Seja menos chato. As pessoas já tem suas crises internas. Seja conhecedor de si mesmo, e dê a chance para alguém que queira te receber por completo.
pelo que as faz se interessarem."
Frank Romer