quinta-feira, 13 de junho de 2013

O filhote e a estaca

Nossas certezas do futuro são construídas a partir das experiências no passado.

Um menino gostava muito de ir ao circo, o que ele mais gostava de ver eram os animais, em especial o elefante, pois, durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força incomuns.

Mas certo dia, o menino quis esclarecer uma dúvida que o incomodava e foi perguntar para sua mãe:

-- Mamãe, analisando o elefante do circo alguns segundos antes e depois de entrar em cena, vi que ele permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que prendia uma de suas patas a uma pequena estaca de madeira cravada na terra. Por mais grossa que a corrente fosse, é óbvio que um animal que é capaz de derrubar até mesmo uma árvore com sua força poderia arrancar a estaca facilmente e se soltar. Por que então ele permanece preso, sabendo que tem essa força imensurável?

Sua mãe refletiu por alguns instantes e pediu que o menino aguardasse. Ela então foi até o circo e ficou observando o animal. Percebeu que o que seu filho havia dito era verdade e pensou que talvez o animal continuasse preso porque era adestrado. Porém, ela pensou: "Se ele é adestrado, por que o prendem então?" Percebeu que aquela não era a resposta correta e continuou em busca da solução.

Passado um certo tempo, viu que próximo ao elefante havia um filhote que também estava preso a um estaca. Então, ela chegou a uma conclusão e chamou o filho para conversar:

-- Meu filho, lembra-se daquela questão sobre o elefante? Pois é, descobri a resposta. Ele não escapa porque tem permanecido preso à estaca desde muito, muito pequeno.

O menino fechou então os olhos e imaginou o filhote de elefante preso à estaca. Naquele momento, pensou que o elefantinho tentava puxar a corrente para se soltar, mas não conseguia por ser muito pequeno e ainda não ter força suficiente.

A mãe continuou:

-- O animal convenceu-se de sua impotência e conformou-se com o destino. Portanto, aquele animal enorme e forte não escapa porque acredita que não pode. Não consegue fazer isso pelo fato de já ter se limitado desde pequeno. Jamais tentou colocar sua força à prova mesmo quando adulto para se libertar dos sofrimentos que a vida o prendia. Sabe, meu filho, existem muitas pessoas também assim por aí. Elas demonstram enorme força sobre as outras, atuam da melhor forma no palco da vida mas não conseguem escapar dos próprios sofrimentos por terem se limitado, achando que não são capazes de serem felizes. Mas todas as pessoas, incluindo você, possuem um potencial ilimitado capaz de transformar qualquer situação. Em diversos momentos, enfrentamos problemas perante os quais nos sentimos limitados, e achamos que não somos capazes de superá-los. Isso faz com que continuemos presos a esse sofrimento e não visualizemos mais soluções para ele. Isso pode ser considerado como a pequena estaca. Portanto, meu filho, sempre que as dificuldades surgirem, lembre-se que você possui uma ilimitada força e pode vencê-las. Não se conforme em ficar preso à estaca, ou aos sofrimentos, pelo resto da vida. Você deve decidir quando e como se libertar para percorrer uma estrada dourada na vida.

Fonte: http://psiconlinebrasil.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia de mulheres



É impactante pensar que mesmo em número maior no mundo ainda somos classificadas como minoria...

Todavia, mesmo que ainda não realizado em sua plenitude, já podemos nos orgulhar por termos conquistado, no mínimo, três condições:

PRIMEIRO, deixamos de ser invisíveis. Houve tempo em que nem éramos contempladas em estatísticas oficiais, em aferição de votos para condução da política. Qualquer protagonismo nosso era escondido, sufocado ou usurpado por outro.
Hoje não só estamos na agenda política do país, do mundo, como também ocupamos espaços de construção de pautas que são caras a nós e aos demais.

SEGUNDO, conseguimos ir para a rua. Sair da contemplação da janela da vida doméstica, privada, e correr, exibir-se, transitar no mundo. Ainda há muitas portas e janelas fechadas e não serão flores que as abrirão.

TERCEIRO, temos estampado nos espaços públicos que não há uma essência feminina. Assumimos várias formas de estar no mundo e queremos delas nos valer. Somos diversas.

Assim, somos muitas, somos diversas e ocupamos as ruas.

A luta por esses espaços ainda é cotidiana.

Queremos ser donas do nosso corpo.

Queremos estilizar, customizar a condição feminina.

Queremos mais que o matrimônio e a maternidade como projetos de vida, inclusive ter o direito de não desejá-los e nem por eles nos sentir cobradas, oprimidas.

Queremos que não nos criem perfis psicológicos que justifiquem as violações que sofremos. A violência chega porque somos mulheres.

Mundo, essas são nossas pautas mínimas e não nos segurem pois

... os que atravancarem NOSSOS caminhos, eles passarão... NÓS passarinhos!!!


(Cynthia Ciarallo) 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Olhar novo!

Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 
Este ANO pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, maneiro, especial... Pode ser puro orgulho. Depende de mim! De você! Pode ser. E que seja!!! Feliz olhar novo!!! Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos em tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!


Carlos Drummond de Andrade


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O beneficio da dúvida!

Pra quem pensa que a trilogia do Cinquenta Tons é só putaria, está muuito enganado! Tá que é um romance quente, com detalhes sórdidos, recheado de mistérios e amor. Aah, dá pra chorar, suspirar, querer um Cristian Grey só pra você sim! Ele tem um gosto peculiar por práticas sexuais alternativas, mas é tudo explicado.  
E como toda pessoa rica e solitária, ele tem um psiquiatra que o ajuda em suas questões. Dr. Finn me fez pensar no tal Benefício da dúvida. 
A mocinha do livro ganha o coração do belo mocinho por conta desse tal de benefício da dúvida. Questiona, quer saber, não demonstra claramente seus interesses e sentimentos, muito menos se rebaixou aos caprichos e devaneios do galã. Na verdade, ela foi curiosa e soube dizer NÃO's e SIM's na dose exata para que tudo se tornasse 'de tirar o fôlego'! 
Dr. Finn estava certo! 
Certezas demais nos fazem bitolados, donos da verdade, sem chances de questionamentos e saber ouvir... Discutir com pessoas assim é complicado. 
Já percebeu que quando damos certezas demais em nossos relacionamentos, eles acabam rápido? Quando temos plena certeza do que o outro sente por nós perde a graça. Infelizmente, o ser humano é tão idiota que precisa sentir medo de perder o outro pra dar valor, já dizia a velha frase clichê. 
A mesma coisa na nossa vida como um todo. A surpresa do encontro lá na frente do caminho que trilhamos, o não saber quem/ o que encontraremos na próxima esquina movimenta nossa vida, nossas relações. Não saber do amanhã é tão mais emocionante... 
Certezas demais são chatas e tornam a vida monótona... 
Benefícios da dúvida nos fazem ter curiosidade, nos abre para explorar, nos faz ganhar. 
Nos permite estar abertos a novas experiencias.. Aventurar-se.  
Cabeça aberta.. O livro vai além de sexo. Aprendi muito além de posições novas e brinquedos sexuais! hahahah 
"Aquele que procura instruir-se deve em primeiro lugar duvidar,
 pois a dúvida do espírito conduz a descobrir a verdade"
(Aristóteles)